domingo, julho 31, 2011
Trabalhadores da Cultura perderam a paciência! Mães também já perderam juntas, faz tempo!
Mensagem de Alípio Freire sobre a venda de camisetas do Esquadrão da Morte pela elite paulistana
Camaradas e Amig@s,
a elite paulistana
SEMPRE IMPUNE
prossegue com seus desmandos e acintes.
Prossegue com os seus crimes e seu "sense of humor"!
Depois da socialaite que estava em Maresias (praia do litoral Norte de SP) e mandou seu cãozinho de helicóptero, com urgência, para fazer todos os exames em São Paulo, porque o animalzinho comera a comida da marmita do segurança de sua dona, agora os Jardins (bairros da elite paulistana) nos brindam com mais uma cena de terror:
Camiseta de esquadrão da morte é vendida nos Jardins, em SP.
Segue abaixo a mensagem das Mães de Maio pedindo (e junto-me a elas) a maior e mais ampla divulgação desse crime.
SÃO AS PRÁTICAS FASCISTAS QUE PRODUZEM OS FASCISTAS.
A@s camaradas jornalistas, blogueiros, etc., peço não apenas que divulguem a notícia que segue abaixo, como também que pautem matérias a este respeito.
Com o meu mais indignado putabraço,
Alipio Freire
Camiseta de esquadrão da morte é vendida nos Jardins, em SP (Folha)
Escrevemos ainda abismadas com a notícia abaixo...
Pensando ainda em todas as medidas que tomaremos pra reverter esse absurdo.
Por hora, o importante é difundir o mais amplamente possível esta denúncia urgente!
SEGUIMOS ATENTAS E TOMAREMOS AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS!
MÃES DE MAIO
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/952328-camiseta-de-esquadrao-da-morte-e-vendida-nos-jardins-em-sp.shtml
31/07/2011 - 09h24
Camiseta de esquadrão da morte é vendida nos Jardins, em SP
ANDRÉ CARAMANTEDE SÃO PAULO
A camiseta preta, com a caveira sinistra, de olhos vermelhos e sobreposta acima de duas tíbias cruzadas, traz a abreviação "E.M.", de esquadrão da morte.
À venda por R$ 45 na U.S Army, loja da Galeria Ouro Fino, um dos pontos mais badalados da moda em São Paulo, na rua Augusta (Jardins), a peça exalta a Scuderie Detetive Le Cocq, mais famoso grupo de extermínio do Brasil, criado nos anos 1960.
A loja é especialista em réplicas de produtos militares de vários países. Na U.S Army, uma jaqueta preta com o símbolo da Polícia Civil de São Paulo custa cerca de R$ 390. Também é possível comprar soco inglês e um tipo de caneta com o corpo de ferro que, recentemente, foi apreendida por ter sido usada como arma por skinheads acusados de espancamentos perto da avenida Paulista (região central de SP).
Os donos da U.S.Army foram procurados na sexta-feira (29), mas não retornaram aos pedidos de entrevista da Folha.
"Quem compra uma camiseta dessas não tem noção do que é segurança pública. Às vezes, nem sabe o que significa exaltar um grupo de extermínio", disse o jurista Hélio Bicudo, 89, um dos primeiros a denunciar a existência da Scuderie Le Cocq, organização parapolicial que pregava a "limpeza social" principalmente no Sudeste do país.
Alessandro Shinoda/Folhapress | ||
Camiseta da Scuderie Detetive LeCocq, vendida em galeria da rua Augusta, em área nobre de SP |
HISTÓRIA
A "[Scuderie Detetive Le Cocq]"http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u122101.shtml nasceu da associação entre policiais no Rio de Janeiro, em 1964, depois do assassinato de um detetive "linha-dura" chamado Milton Le Cocq. O grupo funcionava como um dos vários esquadrões da morte que operavam na época.
O maior grau de organização e infiltração no aparelho estatal ocorreu no Espírito Santo. Ali, a organização foi registrada como instituição filantrópica em 1984 --seus integrantes conquistaram importantes cargos no governo.
A expansão ocorreu a partir do final da década de 70. A organização teve ramificações em Minas, Goiás, Rondônia, Rio, São Paulo e Distrito Federal, segundo Isaias Santana, presidente do Conselho de Direitos Humanos do Espírito Santo. No Estado, o grupo começou a ser investigado em 1991, depois de o governo estadual criar uma comissão para apurar assassinatos de crianças de rua. O delegado Francisco Badenes, que hoje está sob proteção policial, começou a achar elos entre as mortes e integrantes da associação.
Além de atuar como grupo de extermínio, a entidade assumiu, segundo a ONG Justiça Global, o papel de braço armado do crime organizado. Os principais acusados de participação nesse tipo de crime estão ligados ao grupo.
A organização é acusada de participação na morte de várias autoridades que se contrapuseram à sua ação.
Mães de Maio perdem a paciência junto com os Trabalhadores da Cultura
terça-feira, julho 26, 2011
Rio: crianças lotam igreja nos 18 anos da Chacina da Candelária
- Luís Bulcão Pinheir0
- Direto do Rio de Janeiro
A Igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro, ficou repleta de crianças e representantes de entidades dos direitos humanos na manhã desta sexta-feira, no início das cerimônias de lembrança aos 18 anos da Chacina da Candelária, o assassinato, por policiais militares, de seis crianças e dois adultos moradores de rua enquanto dormiam. O evento conta com a presença da ministra-chefe da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
O padre Sérgio Marques, da arquidiocese do Rio, abriu a missa dizendo que as tragédias no Brasil precisam ser lembradas e agradecendo pelos 21 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). "Que essa brutalidade, gravada significativamente na história da nossa cidade e do nosso País, nunca volte a acontecer", disse Maria do Rosário. Ela lembrou também das "Mães de Maio da Baixada Santista, das mães do Espírito Santo e das mães de Realengo", pedindo que elas "encontrem em Deus a força para seguir adiante".
Manifestantes devem fazer uma caminhada da região da Candelária até a Cinelândia. Pais e alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, palco do assassinato de 12 crianças no dia 7 de abril deste ano, também participam da caminhada.
A Chacina da Candelária ocorreu no dia 23 de julho de 1993, próximo à igreja, onde os policiais abriram fogo contra mais de 70 crianças e adolescentes moradores de rua. Um dos sobreviventes do massacre, Sandro Barbosa do Nascimento, sequestraria o ônibus 174 em 12 de junho de 2000, ocasião em que uma de suas reféns, usada como escudo durante cerco policial, acabou morta.
Com informações do jornal O Dia.
Especial para Terra
Colaborou com esta notícia o internauta José Carlos Pereira de Carvalho, do Rio de Janeiro (RJ), que participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.
Manifestação lembra os 18 anos da Chacina da Candelária no Rio de Janeiro (SDH)
Data: 25/07/2011
Mães de vítimas da violência policial e representantes de instituições de defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes participaram nesta sexta-feira (23), no Rio de Janeiro, de uma manifestação para lembrar os 18 anos da Chacina da Candelária, ocorrida em 23 de julho de 1993 em frente à igreja, no Centro da capital fluminense.
A manifestação ocorreu logo após ato ecumênico em homenagem às vítimas da chacina e de demais episódios violentos. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, e a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Silveira de Oliveira, participaram das atividades.
De braços dados, reunido diante da igreja em torno da cruz com os nomes dos oito jovens mortos na chacina, o grupo de mulheres exibiu fotos de seus filhos desaparecidos, rezou e soltou balões grafados com a palavra paz. Além das mães da Candelária, também participaram da manifestação mães de outros episódios trágicos, como representantes do movimento Mães de Maio, da Baixada Santista, em São Paulo, e as mães de Realengo, movimento que surgiu após o assassinato de 12 crianças em uma escola do Rio de Janeiro, em abril deste ano.
Ao se reunir com as mães antes do ato ecumênico, a ministra Maria do Rosário fez questão de ressaltar que o objetivo do ato é somar esforços para enfrentar a violência. "Queremos unir a força dessas famílias para que essa brutalidade, gravada significativamente na história do Rio e do Brasil nunca volte a acontecer", disse.
“Os meninos da Candelária são filhos dos homicídios do Brasil mas também nossos filhos. Temos que lutar para que essa violência seja banida de nosso país, que está com a pena de morte decretada para a periferia”, disse Débora Maria da Silva, coordenadora do movimento Mães de Maio.
Após o ato ecumênico, os manifestantes seguiram pelo Centro do Rio na “Caminhada em Defesa da Vida – Candelária Nunca Mais!”, pedindo o fim da violência contra crianças e adolescentes e celebrando os 21 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Assessoria de Comunicação com informações da Agência Brasil
quinta-feira, julho 14, 2011
CDDPH vai pedir reabertura dos inquéritos dos “Crimes de Maio” (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República)
terça-feira, julho 05, 2011
Alerta da Rede-RJ - Caso Andreu: após a primeira vitória, manter a mobilização!
Após essa prisão ilegal e arbitrária, Andreu ainda foi enviado para o DEGASE, uma instituição destinada a “ressocializar” jovens. Dessa forma, sob a custódia do Estado, Andreu foi submetido ao interrogatório tradicional da instituição, humilhações, agressões e violência de todo tipo, para confessar uma culpa que não tinha. Ao reagir a agressão dos agentes, Andreu foi submetido a uma cruel seção de tortura. Agressão com mesas e cadeiras, cabo de vassoura, saco com cocos, saco plástico sobre o rosto e outras formas de tortura que acabaram o levando à morte.
Significa também um estímulo a todas aquelas famílias que sofreram com o mesmo tipo de crime e que querem e tem direito à justiça.
Mas para assegurar que de fato o caso prossiga até o fim, é preciso que seja garantida a mobilização.
Estamos convocando todos os lutadores por justiça, democratas, organizações que defendem os direitos do povo para realizar no dia 9 de julho um grande ato em defesa da justiça e pela punição dos assassinos de Andreu Luiz.
O ato será em frente ao DEGASE, Instituto Padre Severino, onde fica o CTR onde Andreu foi morto, na Ilha do Governador. Será também uma forma de mostrar às centenas de familiares de menores recolhidos nessa instituição, que estarão realizando visita, de que é possível lutar contra as barbáries que ali são cometidas todos os dias.