quarta-feira, dezembro 29, 2010
sexta-feira, dezembro 10, 2010
Caminhada contra a criminalização da pobreza será promovida neste sábado
http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=69776&idDepartamento=5&idCategoria=0
Sexta-feira, 10 de dezembro de 2010 - 13h20
Praça das Bandeiras
Caminhada contra a criminalização da pobreza será promovida neste sábado
De A Tribuna On-line
Organizações sindicais e entidades da sociedade civil ligadas aos Direitos Humanos promovem neste sábado, em Santos, uma caminhada pública contra a criminalização da pobreza. A concentração está marcada para 9h30 na Praça das Bandeiras, no Gonzaga. Dali, os participantes seguem até a Aparecida.
A manifestação é uma resposta aos crimes cometidos como forma de opressão às minorias e, principalmente, aos pobres.
Com o objetivo de lembrar o Dia Universal dos Direitos Humanos, celebrado nesta sexta-feira, o encontro é realizado por sindicatos, ONG Educafro, Associação de Moradores da Vila Esperança, Pastoral do Menor, Círculo Palmarino, Coletivo de Mulheres da Baixada Santista e pela Mães de Maio - entidade formada por mães de jovens assassinados em 2006, no episódio conhecido como Crimes de Maio durante ataques de facção criminosa em todo Estado. Há fortes indícios do envolvimento de policiais nesses crimes.
Entre as reivindicações estão o fim do extermínio de jovens na Baixada Santista e a investigação dos Crimes de Maio em esfera federal, visto que o Estado arquivou os processos da série de homicídios sob a alegação de falta de provas. O movimento pede ainda o fim da criminalização do movimento sindical, da violência contra as mulheres e da homofobia.
Ao final do evento, haverá uma aula pública sobre garantia e violação de Direitos Humanos. As entidades estarão abertas a receber denúncias e dar orientações.
Prêmio
As Mães de Maio recebem na próxima segunda-feira, em Brasília, um prêmio nacional dos Direitos Humanos na categoria “enfrentamento à violência”. O título será dado pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos.
domingo, dezembro 05, 2010
Mães de Maio recebem Prêmio de Direitos Humanos
MÃES DE MAIO: A DIFÍCIL DEMOCRATIZAÇÃO DO ESTADO GENOCIDA NO BRASIL - por Raúl Zibechi
quinta-feira, novembro 25, 2010
Crimes de Maio podem ser julgados na esfera federal
RENATO SANTANA
DA REDAÇÃO – A TRIBUNA – 25/11/2010
A Procuradoria-Geral da Republica (PGR) vai pedir ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a transferência de competência, a chamada federalização, dos inquéritos e processos arquivados envolvendo nove homicídios ocorridos em 2006, os chamados Crimes de Maio. O anúncio foi feito pela subprocuradora Déborah Duprat durante a reunião do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) ocorrida em Campo Grande (MS). A federalização é um dispositivo constitucional. Sua função é transferir da esfera estadual processos e inquéritos, arquivados ou não, para a esfera federal. Há vários motivos pelos quais o pedido é feito, entre eles, quando o Judiciário arquiva investigações precocemente ou com falhas. A declaração da subprocuradora surpreendeu um dos autores do pedido de federalização, o defensor público de Santos e São Vicente, Antônio Maffezoli. Além dele, também defendia essa medida a ONG Justiça Global. "Eu não estava tão otimista. O acórdão (publicação da decisão do julgamento) do primeiro caso de federalização, o do Manoel Mattos (defensor de direitos humanos morto por grupo de extermínio no nordeste), não saiu ainda", disse. Presente à reunião, Maffezoli explicou que o caso de Mattos é fator condicionante para a transferência de competência dos Crimes de Maio por ser o primeiro e definir quais são os termos observados pelo STJ para deferir ou não o pedido. Os Crimes de Maio representam os assassinatos, cometidos por grupos de extermínio ou em ocorrências de resistência seguida de morte da Polícia Militar, de mais de 500 civis, durante a semana de 12 a 21 de maio de 2006, em represália aos ataques da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
ARGUMENTOS
Segundo o defensor público, a subprocuradora argumentou que o caso dos assassinatos da Baixada Santista se adaptam ao dispositivo federal e que será apresentado. Apesar de não querer se antecipar, Déborah disse, ainda de acordo com Maffezoli e em resposta aos questionamentos feitos por conselheiros, que é completamente possível federalizar casos arquivados. Sobretudo quando as entidades e familiares envolvidos não confiam no Ministério Público. "Temos diversas testemunhas que não querem falar para a Polícia Civil ou promotoria locais. Não se sentem respaldados. Para se ter uma idéia, o MP pediu para as mães que levantassem provas", ilustrou o defensor público. A subprocuradora lembrou ainda que não há recurso contra arquivamento judicial no Brasil, o que intensifica o clamor da Procuradoria da transferência de competência.
OPERAÇÃO DE GUERRA
Para concretizar a federalização, uma verdadeira operação de guerra será organizada pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos. Estratégias serão traçadas nas mesmas proporções do caso Manoel Mattos. A primeira medida tomada foi a formação de uma comissão para acompanhar junto ao STJ o andamento do pedido. Mas ela não ficará apenas em Brasília. A comissão virá a Santos para questionar o Judiciário, MP e as autoridades policiais sobre o arquivamento dos processos através das falhas apresentadas nos inquéritos. Débora Maria da Silva, líder da organização Mães de Maio, esteve na reunião e disse estar muito satisfeita: "Meu filho foi enterrado com os projéteis no corpo. Isso jamais poderia ter acontecido. Só em âmbito federal isso poderá ser reparado".
sábado, novembro 06, 2010
Homem é assassinado com oito tiros na Aparecida, em Santos (TV Tribuna)
http://www.tvtribuna.com/noticias.asp?idnoticia=21487&idDepartamento=5&idCategoria=0
Polícia
Homem é assassinado com oito tiros na Aparecida, em Santos
Um homem de 21 anos foi morto com cerca de oito tiros no final da noite desta sexta-feira, em Santos. O crime aconteceu no momento em que ele aguardava a namorada descer do apartamento onde mora, na Rua Frei Francisco Sampaio, no bairro da Aparecida. Testemunhas disseram que quatro homens, um deles armado, saíram do local momentos depois. A polícia desconfia que a vítima esteja envolvida com o tráfico de drogas, já que porções de maconha foram encontradas no veículo, e que ele tenha sofrido uma execução sumária.
Às 22h40, conforme registro da Polícia Civil, José Mário de Oliveira, como foi identificado, aguardava dentro do carro que conduzia, um Chevrolet Agile, a namorada. Os dois sairiam para jantar naquela noite. No momento em que ela descia as escadas do edifício de três andares onde mora, estampidos de tiros foram ouvidos. Assustada, voltou para o apartamento.
Instantes depois, a mulher desceu e encontrou o namorado ferido dentro do veículo. A polícia foi imediatamente acionada, assim como o serviço de resgate, que encaminhou-o para o Pronto Socorro da Zona Leste, onde morreu.
Segundo apurado, testemunhas dos fatos disseram ter visto quatro homens saírem de um outro carro, também Chevrolet, mas agora um Meriva de cor preta. Eles se aproximaram do veículo de José e dispararam contra ele. Os suspeitos fugiram sem deixar pistas do paradeiro.
Execução
A Polícia Civil esteve no local do crime na mesma noite. Investigadores conseguiram obter a informação de que o homem morto tinha algum envolvimento com o tráfico de drogas e que ele supostamente estava devendo determinada quantia aos acusados do crime.
No carro, registrado no nome da namorada, onde ele foi atingido pelos disparos, a perícia encontrou um tablete de maconha. No hospital, os médicos, por sua vez, localizaram outra porção da mesma droga, desta vez escondida sob a camiseta dele.
Todo o material foi apreendido e levado para investigação. O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária. Ainda não há informações sobre os suspeitos.
As informações são de A Tribuna On-line e TV Tribuna.
quinta-feira, novembro 04, 2010
terça-feira, novembro 02, 2010
terça-feira, outubro 26, 2010
Repórter de A Tribuna recebe prêmio Vladimir Herzog
O repórter de A Tribuna, Renato Santana, recebeu na noite desta segunda-feira, em São Paulo, o troféu na categoria jornal da 32ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. O jornalista foi o vencedor pela série de reportagens Crimes de Maio, publicada em A Tribuna entre os dias 25 e 30 de abril deste ano.
Santana recebeu o prêmio das mãos de alguém especial. Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog, assassinado em 1975 nos porões da ditadura militar.
Emocionado, declarou estar feliz e disse que a conquista representa mais que um grande prêmio. ´´É a luta pela liberdade e contra o facismo´´.
O autor das matérias, que denunciaram a ligação dos atentados ocorridos em 2006 com a existência de grupos de extermínio, fez ainda um agradecimento a Carlos Conde, editor-chefe de A Tribuna, a quem atribuiu coragem por incentivar a publicação de reportagens de grande repercussão.
O repórter fez agradecimentos à família e a amigos, especialmente às Mães de Maio, mulheres que lutam há anos por notícias de seus filhos desaparecidos durante a ditadura militar na Argentina.
Solenidade
A entrega do Prêmio Vladimir Herzog aconteceu diante de uma plateia lotada, no Teatro da Universidade Católica de São Paulo (Tuca).
Estiveram presentes à cerimônia o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, José Augusto de Oliveira Camargo, representantes da Regional Baixada Santista e Vale do Ribeira do sindicato, além do ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, e do senador Eduardo Suplicy (PT).
Violência
As matérias do repórter Renato Santana tiveram o objetivo de sensibilizar a sociedade e apresentar um balanço após quatro anos dos atentados atribuídos a membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e a policiais militares que fazem parte de grupos de extermínio.
A violência gerou um saldo assustador: a morte de 564 pessoas em todo o Estado de São Paulo, sendo 60 na Baixada Santista.
Para elaborar a série, ele precisou entrar em contato com parentes das vítimas e com os próprios sobreviventes do massacre e com policiais envolvidos nos crimes.
Naquele mês de maio de 2006, 21 dias de violência aterrorizaram várias cidades de São Paulo. Um revide aos ataques ocorridos no Dia das Mães, quando vários policiais militares foram mortos por integrantes do PCC.
Ao encontrar parentes e sobvreviventes da violência, Santana vivenciou o drama que se seguiu após os crimes. ´´Eles ainda lutam por justiça e são ameaçados. Os relatos mais dramáticos foram os de quem escapou das chacinas. Essas famílias foram arrebentadas e foi doloroso ficar perto delas´´.
Com a publicação da série, a Assembleia Legislativa implantou uma força-tarefa para resgatar o assunto e promoveu uma audiência pública em Santos, envolvendo todas as partes relacionadas aos espisódios. Por conta disso, a corregedoria da Polícia Militar reabriu as investigações sobre o envolvimento de policiais militares em grupos de extermínio.
O prêmio
O prêmio Vladimir Herzog foi criado pelo Sindicato dos Jornalistas e elege anualmente os melhores trabalhos que denunciam a repressão e o atropelo aos Direitos Humanos. A primeira edição ocorreu em 1978, durante a ditadura militar, com o objetivo de estimular os profissionaisa da Imprensa e jornalistas a denunciar abusos.
O nome da premiação é baseado na memória do jornalista Vladimir Herzog, assassinado nas dependências do DOI/CODI, no ano de 1975, em São Paulo, que virou símbolo da liberdade de imprensa e Direitos Humanos no Brasil.
De acordo com a organização do prêmio Vladimir Herzog, mais de 300 trabalhos de todo o País concorrem a cada ano em onze categorias: Livro-reportagem / Artes / Fotografia / Jornais / Literatura / Rádio / Revista / Teatro / TV – Documentário e/ou Especial / TV – Jornalismo Diário e Imagem de TV.
Fonte: A Tribuna On-line
sábado, outubro 16, 2010
AGENDA LATINOAMERICANA 2011 SERÁ LANÇADA COM HOMENAGEM ÀS MÃES DE MAIO
AGENDA
LATINO-AMERICANA'2011:
«Que Deus?
Que Religião?»
Está na rua, esperando você e sua comunidade!
Agenda: 20 anos de serviço, desde 1992
Próximos lançamentos da Agenda:
- Dia 20 de outubro de 2010, às 19:30h
no Salão de Festas da Igreja São Judas Tadeu - Setor Coimbr, em Goiânia - GO,
com a presença de Zé Vicente.
- Dia 23 de outubro de 2010, às 10:00h
no SESC da Vila Mariana em São Paulo - SP
- Dia 05 de novembro de 2010, às 20:00h
no Centro de Convenções do Colégio Nossa Senhora das Dores em Uberaba- MG,
com a presença de dom Tomás Balduino e Zé Vizente.
Veja a apresentação do tema da Agenda Latinoamericana'2011, por Pedro CASALDÁLIGA
Veja o Índice dos conteúdos da Agenda,
e a visão de conjunto, por José María VIGIL.
Os nomes dos ganhadores dos concursos do ano passado
já estão nas páginas da Agenda Latino-americana'2011, já na rua.
Veja aqui as convocações para novos concursos da Agenda
nos quais participar até 31 de março de 2011.
Pedidos a:
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sexta-feira, outubro 15, 2010
PARABÉNS RENATO SANTANA: JORNALISTA DA VERDADE E DA JUSTIÇA!
Quinta-feira, 14 de outubro de 2010 - 17h53
Repórter de A Tribuna ganha Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog
De A Tribuna On-line
O repórter de A Tribuna Renato Santana foi o vencedor da 32ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, categoria jornais, pela série de reportagens Crimes de Maio, publicada entre os dias 25 e 30 de abril deste ano.
As matérias tinham o objetivo de sensibilizar a sociedade e apresentar um balanço após quatro anos dos atentados atribuídos a membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e a policiais militares que fazem parte de grupos de extermínio. A violência gerou um saldo assustador: a morte de 564 pessoas em todo o Estado de São Paulo, sendo 60 na Baixada Santista.
Para elaborar a série, Santana precisou entrar em contato com parentes das vítimas e com os próprios sobreviventes do massacre e com policiais envolvidos nos crimes.
''Dois anos após os ataques, os crimes foram arquivados a pedido do Ministério Público. Quatro anos depois dos atentados, ninguém havia sido punido. Por isso, a ideia foi a de elaborar reportagens lembrando esses crimes e mostrando como os direitos humanos estavam sendo feridos, como a impunidade reinava nessa questão''.
Naquele mês de maio de 2006, 21 dias de violência aterrorizaram várias cidades de São Paulo. Um revide aos ataques ocorridos no Dia das Mães, quando vários policiais militares foram mortos por integrantes do PCC.
Ao encontrar parentes e sobvreviventes da violência, Santana vivenciou o drama que se seguiu após os crimes. ''Eles ainda lutam por justiça e são ameaçados. Os relatos mais dramáticos foram os de quem escapou das chacinas. Essas famílias foram arrebentadas e foi doloroso ficar perto delas''.
Lição
O repórter debruçou no tema por cerca de um mês e meio, até a a publicação da última edição da série, em 30 de abril. A dedicação a essa missão investigativa fez com que exaltasse a importância da verdadeira reportagem. ''Jornalismo sem reportagem é meio jornalismo'', afirma.
A públicação da série teve resultados. A Assembleia Legislativa implantou uma força-tarefa para resgatar o assunto e promoveu uma audiência pública em Santos, envolvendo todas as partes relacionadas aos espisódios. Por conta disso, a corregedoria da Polícia Militar reabriu as investigações sobre o envolvimento de policiais militares em grupos de extermínio.
''O prêmio tem uma importância especial, por ter sido organizado ainda no período da ditadura militar, em homenagem a um dos maiores jornalistas da história desse País - Vladmir Herzog, assassinado nos porões da ditadura. Essa conquista reconhece a importância do assunto, que é uma ferida para nós''.
A entrega do Prêmio Vladmir Herzog ocorrerá no dia 25 de outubro, às 19h30, no Tuca, Teatro da Universidade Católica de São Paulo.
O prêmio
O prêmio Vladimir Herzog elege anualmente os melhores trabalhos jornalísticos que denunciam a repressão e o atropelo aos Direitos Humanos. A primeira edição ocorreu em 1978, durante a ditadura militar, com o objetivo de estimular os jornalistas a denunciar abusos.
O nome da premiação é baseado na memória do jornalista Vladimir Herzog, assassinado nas dependências do DOI/CODI, no ano de 1975, em São Paulo, que virou símbolo da liberdade de imprensa e Direitos Humanos no Brasil.
De acordo com a organização do prêmio Vladimir Herzog, mais de 300 trabalhos de todo o País concorrem a cada ano em onze categorias: Livro-reportagem / Artes / Fotografia / Jornais / Literatura / Rádio / Revista / Teatro / TV – Documentário e/ou Especial / TV – Jornalismo Diário e Imagem de TV.
Leia as reportagens da série 'Crimes de Maio':
Dia 25 de abril
Quatro anos. E ninguém foi punido
Dia 26 de abril
Polícia nega grupos de extermínio
Dia 27 de abril
Eles morreram. Ficaram as dúvidas
Dia 28 de abril
À noite e disfarçados. Assim agem os justiceiros
Dia 29 de abril
Justiça, não. Violação dos direitos da sociedade
terça-feira, outubro 05, 2010
A LUTA É UMA SÓ: MÃES DE MAIO ENCONTRAM-SE COM MADRES E ABUELAS ARGENTINAS, NOSSAS GUERREIRAS INSPIRADORAS
sábado, setembro 18, 2010
Denúncia de venda de ossos humanos em Cemitério de Santos
Quarta-feira, 15 de setembro de 2010 - 21h52
Pedreiro acusado de vender ossos humanos de cemitério em Santos nega envolvimento em esquema
Sandro Thadeu
O pedreiro Sidnei de Carvalho, suposto mercador de ossos humanos, negou qualquer envolvimento nesse tipo de esquema. Ele prestou depoimento na manhã desta quarta-feira, no 5º DP de Santos.
Os ossos estariam sendo retirados do Cemitério da Areia Branca, em Santos, e seriam supostamente vendidos para rituais de magia negra e estudantes de medicina.
Sidnei estaria comercializando dentes por R$ 10,00 e crânio por um valor que variava de R$ 350,00 a R$ 600,00, segundo o estado de conservação. As negociações foram gravadas e exibidas em um programa jornalístico, onde um repórter de uma rádio santista se passava por um comprador que tinha interesse em adquirir um crânio.
De acordo com o delegado do 5º DP, Flávio Máximo, o suspeito afirmou, por diversas vezes, que está sendo vítima de uma armação.
Ainda segundo o delegado, a voz do pedreiro parecia estar um pouco diferente da voz gravada, porém pessoas ouvidas até o momento confirmaram que a voz gravada é dele.
Máximo diz que, durante o depoimento, Carvalho entrou em contradição em alguns momentos. Não há, entretanto, provas concretas para indiciá-lo.
Leia a matéria completa na edição desta quinta-feira, em A Tribuna.
sexta-feira, setembro 17, 2010
Contra os Golpismos Continuados
quarta-feira, setembro 08, 2010
Defensor Luis Carlos dos Santos sofre ameaças: estamos atentas!
CASO JHONATAN
No início de Agosto de 2010, o estudante Jhonatan Felipe Santos, de 15 anos, estava desaparecido há alguns dias, na região Itapecerica da Serra (Grande SP), e a família esperava por notícias. Mas Jhonatan foi encontrado morto no dia 05 de Agosto, no bairro de Parelheiros (Zona Sul de São Paulo-SP), com vários tiros no rosto e diversas queimaduras de cigarro pelo corpo.
Segundo testemunhas, o adolescente foi levado por dois homens que se identificaram como policiais. As testemunhas contaram que Jhonatan foi algemado pela dupla na Rua Major Telles, a principal rua de comércio de Itapecerica da Serra, e colocado dentro de um carro. Familiares e amigos contaram que ele era um rapaz calmo: "A vida dele era vir da escola para casa. À noite,
trabalhava numa pizzaria em Cotia e no fim de semana ajudava o tio, que é pedreiro" - diz a mãe do rapaz, Ana Maria Souza Santos.
O tio do rapaz, Ademar Souza Santos, contou que Jhonatan havia ido ao banco na sexta-feira (30/07) e "quando voltei ele não estava no banco. Uma pessoa me l igou, uma mulher conhecida disse que viu meu sobrinho ser abordado por policiais à paisana" - contou o tio.
Se tivesse sido preso em flagrante por policiais, o adolescente estaria na delegacia de Itapecerica. Mas, no local, ele não foi encontrado. Também não houve registro de que ele estivesse sendo procurado pela polícia.
O Defensor Luis Carlos dos Santos teve e está tendo um papel fundamental na elucidação deste e de outros vários casos semelhantes, que envolvem a atuação de agentes do estado e de paramilitares de extermínio.
sexta-feira, setembro 03, 2010
ENQUANTO POLÍTICOS E CAPATAZES SE FAZEM DE VÍTIMA, A POLÍCIA DE SÃO PAULO SEGUE MATANDO PESSOAS NA PERIFERIA
Lembram-se dos Crimes de Maio de 2006? Quando também às vésperas de uma eleição a polícia e grupos paramilitares do estado de São Paulo, comandado à época pela mesma turma de Serra, Geraldo Alckmin e de Claúdio Lembo, matou mais de 500 pessoas pelas periferias durante o curto espaço de uma semana (de 12 a 20 de maio)? Nós nos lembramos bem, pois nossos filhos foram assassinados por policiais e grupos de extermínio naquela ocasião! E enquanto os Josés Serras, do dia para a noite, se escandalizam na TV para que apurem a violação de um sigilo de cartório, nós todas estamos a 4 anos, três meses e cerca de 15 dias sem a devida investigação, julgamento e punição de nenhum dos responsáveis pelos assassinatos de nossos mais de 500 meninos, entre mortos e desaparecidos.
ASSISTA AO VÍDEO DE GERALDO ALCKMIN SE ESQUIVANDO SOBRE OS CRIMES DE MAIO DE 2006
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,suspeito-do-atentado-contra-comandante-da-rota-e-morto-em-itaquera,604088,0.htm
Suspeito do atentado contra comandante da Rota é morto em Itaquera
Paulo Telhada afirmou 'não ter dúvidas' de que homem é o atirador que tentou matá-lo há um mês
SÃO PAULO - O suposto autor do atentado cometido há um mês contra o comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foi morto em confronto com a polícia na madrugada desta quinta-feira, 2, em Itaquera, zona leste da capital. O tenente-coronel Paulo Telhada, que está em férias, foi chamado para reconhecer o rapaz no hospital e afirmou "não ter dúvidas" de que ele é o atirador que tentou matá-lo em frente à sua casa.
O suspeito vinha sendo investigado pelo serviço reservado da Polícia Militar desde o atentado e era o principal suspeito do crime. Ele dirigia um Gol prata no começo da Avenida Jacu Pêssego quando foi abordado por viaturas da Rota, mas se recusou a parar e foi perseguido em alta velocidade por cerca de sete quilômetros.
Na Rua Serra de São Domingos, altura do nº 72, por volta da 0h30, o homem embicou o carro na garagem de um edifício residencial e saiu com uma pistola calibre 45 em punho, atirando, segundo os policiais. Eles reagiram com metralhadoras e o suspeito, baleado quatro vezes, morreu enquanto recebia atendimento no Hospital Santa Marcelina.
Telhada disse que tinha acabado de chegar de viagem quando foi chamado para reconhecer o homem no hospital. O comandante da Rota também compareceu, à paisana, ao local do crime e ao 32º Distrito Policial, de Itaquera, onde o caso foi registrado. "Sem sombra de dúvida, foi este indivíduo que disparou onze vezes contra mim no mês passado", afirmou. Segundo ele, o atirador estava no banco de passageiro do veículo que o abordou na porta de casa, na Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo, no final de julho.
Segundo a polícia, o Gol prata dirigido pelo criminoso não é roubado, mas pertence a uma pessoa procurada pela Justiça. Dentro do carro, havia um fuzil e cerca de 20 quilos de cocaína. Indagado sobre como se sente ao ver o criminoso morto, Telhada afirmou que "como cidadão e pai de família, estou triste, pois este rapaz poderia ser um trabalhador".
Atentado
Paulo Telhada foi vítima de um atentado por volta das 11 horas do dia 31 de julho deste ano, na zona norte de São Paulo, quando saía de casa, na Freguesia do Ó. O comandante da Rota deixava a garagem de casa em uma caminhonete quando um carro com dois homens parou em frente ao seu veículo. O passageiro abriu o vidro e disparou diversas vezes contra o policial. Telhada se abaixou dentro da caminhonete até a dupla de atiradores fugir e não foi baleado. Os disparos acertaram o carro do tenente-coronel, o muro da casa e um veículo estacionado na rua.
Texto atualizado às 18h05.