Terça-feira, 8 de junho de 2010 - 06h39 - Baixada Santista
Renato Santana - atribuna.com.br
A Polícia Civil pediu na segunda-feira a prisão temporária dos cinco policiais militares presos administrativamente pela Corregedoria da PM, na última quarta-feira. Eles são investigados pela possível participação na morte de pelo menos cinco dos 10 crimes ocorridos no dia 19 de abril, em Vicente de Carvalho, Guarujá. A investigação segue em segredo de Justiça.
De 18 e 26 abril, 23 pessoas morreram na região. No final de semana, mais 18 policiais militares foram presos. Nesta segunda-feira, o prazo de detenção disciplinar se encerrou para cinco policiais detidos na semana passada.
Entre eles estão o PM Paulo Rodrigo Ferreira Pires, do 21º Batalhão de Guarujá, irmão de Paulo Raphael, e Célio, PM lotado em Diadema e irmão do cadáver encontrado enterrado no Morro da Vila Baiana, estopim da matança.
A chave para o pedido da temporária é que um dos envolvidos nos grupos de extermínio, beneficiado pela delação premiada, relatou à polícia que Paulo Rodrigo e Célio são os líderes da matança. Por ele, as autoridades chegaram nos outros 18 policiais presos.
Conhecidos como os Ninjas da PM, os policiais são acusados de integrar um grupo de extermínio que agiu em retaliação ao assassinato do policial da Força Tática Paulo Raphael Ferreira Pires. As prisões disciplinares, na região, atingiram policiais lotados no 21º Batalhão de Guarujá, Bertioga e Cubatão. As investigações apontam a participação de PMs nas mortes ocorridas em Guarujá.
terça-feira, junho 08, 2010
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