NOVO MANIFESTO PELA FEDERALIZAÇÃO DOS CRIMES DE MAIO, E FIM DA "RESISTÊNCIA SEGUIDA DE MORTE"

quinta-feira, agosto 26, 2010

PARTICIPAÇÃO DAS “MÃES DE MAIO” NO I ENCONTRO DE BLOGUEIROS PROGRESSISTAS: “A BLOGOSFERA NÃO PODE SUBSTITUIR AS RUAS: A PERIFERIA GRITA!”

blog/luhttp://www.brasilianasorg.com.br/isnassif/os-crimes-de-maio-em-sao-paulo

Os crimes de maio em São Paulo
Enviado por luisnassif, sab, 21/08/2010 - 10:32

A primeira apresentação do Encontro dos Blogueiros é de Debora, da Mães de Maio.

Trata-se de uma senhora de periferia que resolveu reagir contra o massacre de 562 pessoas, em seis dias, comandado pelo alucinado Secretário de Segurança de São Paulo na época, Saulo de Castro Abreu Filho. Entre os mortos, teve um filho assassinado, assim como uma moça grávida de nove meses e seu marido.

Clique aqui para entender esse horror, que apenas a blogosfera tem condições de divulgar.



http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2010/08/meus-tres-livros-sobre-o-encontro-de.html

MEUS TRÊS LIVROS SOBRE O ENCONTRO

(...) Uma blogueira que eu não conhecia, Débora Silva, das Mães de Maio, fez um discurso comovente. Seu filho, que não tinhaantecedentes criminais, foi uma das 562 pessoas assassinadas em uma semana de maio de 2006, em SP. Foi a retaliação da política paulista à revolta do PCC. Ela lembrou que 562 pessoas, vítimas do Estado, representam uma matança maior por parte da polícia que durante toda a ditadura militar. Graças à mobilização, essas mães conseguiram mandar 22 policiais pra cadeia. Débora disse que a blogosfera não pode substituir as ruas, e pediu para que o capitalismo não nos impeça de pensar. Ela se emocionou muito e chorou, e eu também, óbvio.



http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=6&id_noticia=135499

21 DE AGOSTO DE 2010 - 22H40

(...) Diversidade

A resistência à mídia hegemônica e a oposição ao ideário direitista de Serra são pontos consensuais num Encontro que, contraditoriamente, demonstrou e enalteceu a diversidade da blogosfera, bem como seu caráter democrático. Nem todos os participantes são de blogs que se debruçam sobre as eleições presidenciais ou os abusos da grande imprensa. É o caso de Débora Maria da Silva, líder do movimento Mães de Maio.

À frente de um blog que leva o mesmo nome de seu movimento, a ativista aderiu à mídia alternativa devido aos acontecimentos que abalaram o estado em maio de 2006. Em retaliação à ofensiva do PCC (Primeiro Comando da Capital) sobre o sistema penitenciário e policial no estado, agentes de segurança exterminaram 562 pessoas naquele mês – “mais do que a ditadura” liquidou em 21 anos. Uma das vítimas, lembra Débora, foi uma mulher grávida que estava a três dias de fazer cesariana.

“São Paulo é um estado capitalista e autoritário”, denunciou Débora, ao lado de Nassif e PHA, na mesa de abertura do Encontro. Segundo ela, é à blogosfera que os movimentos devem recorrer para lançar seus pontos de vista e tentar sensibilizar a opinião pública. “O blog é um espaço democrático para nos manifestarmos. Não podemos deixar que barrem o direito de pensar do brasileiro, e a luta só se ganha com pressão.”




http://www.fazendomedia.com/encontro-dos-bloguerios-progressistas-reune-mais-de-200-comunicadores-independentes-em-sp/

ENCONTRO DOS BLOGUERIOS PROGRESSISTAS REÚNE MAIS DE 200 COMUNICADORES INDEPENDENTES EM SP
Por Tatiana Lima, 23.08.2010



(...) Débora da Silva, representante do blog Mães de Maio defendeu que a sociedade e os movimentos sociais precisam se apoderar desta ferramenta. Para ela, a internet não substitui o papel da rua, que é ”o verdadeiro espaço de luta e pressão social”. Entretanto, o blog é um mecanismo de romper a censura velada dos meios de comunicação e do poder público.

“Estou aqui para aprender e para denunciar. A internet é democrática, podemos levar nossa voz para todos os cantos. Obrigamos o estado de São Paulo a admitir que mataram nossos filhos. O assassinato de 562 pessoas não foi resultado apenas de uma ação de facção criminosa. O estado exterminou nossos filhos. Eles tiveram que admitir”, revela.



http://altamiroborges.blogspot.com/2010/08/as-mulheres-no-encontro-das-blogueiras.html

AS MULHERES NO ENCONTRO DAS BLOGUEIRAS

Destaco o emocionante e corajoso depoimento de Débora da Silva, do blog Mães de Maio, que seguramente encorajou outras mulheres a continuar lutando por seus ideais de justiça social e liberdade de expressão.



http://www.ciranda.net/brasil/article/300-podem-virar-mil-ano-que-vem

300 podem virar mil ano que vem!
Esse, aliás, é um aspecto simbólico que pode ter passado quase despercebido durante o fim-de-semana: mostramos a força dessa parceria entre movimentos sociais, sindicatos e blogueiros independentes. Como deixou claro a Débora Silva , do “Movimento Mães de Maio”, logo na mesa de abertura no sábado: a internet tem mais força se estabelecer essa parceria com as ruas, com a turma que se organiza em associações e sindicatos. A força da blogosfera progressista é a força dos movimentos sociais. Uma não existe sem os outros. A internet não substitui o combate nas ruas, na realidade concreta.

http://engajarte-blog.blogspot.com/2010/08/encontro-blogueiros-progressistas.html
SÁBADO, 21 DE AGOSTO DE 2010
Encontro Blogueiros Progressistas
Débora Silva: "O movimento por mudança social que existe na internet tem que ir para a rua."

Nas primeiras horas do Encontro de Blogueiros Progressistas, o dramático depoimento e presença de Débora Silva, liderança do movimento Mães de Maio , foi a grande novidade.

O relato de sua luta pela justiça contra os crimes cometidos na sequência do ataque do PCC em São Paulo, onde em uma semana foram assassinadas 500 pessoas, segundo ela, nem na ditadura tivemos um massacre semelhante.

Causou comoção ao auditório a presença simples, direta e verdadeira desta mãe, vitimada não por uma violência difusa, mas de crimes de mascarados, onde por debaixo das máscaras existiam PMs de São Paulo, como ela relatou, foi vítima da violência do estado, crimes ocorridos durante o governo Geraldo Alckimin.

Recordo agora dos estudos da época dos massacres, onde mais de 70% dos mortos não tinham nenhuma passagem pela polícia, eram cidadãos comuns.

Agora Débora Silva segue com sua luta por justiça, e já congrega movimentos e denúncias de todo o Brasil, habilmente utilizando os recursos da Web e, por sua consistência já consegue também acesso a alguns meios tradicionais de jornalismo.

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