NOVO MANIFESTO PELA FEDERALIZAÇÃO DOS CRIMES DE MAIO, E FIM DA "RESISTÊNCIA SEGUIDA DE MORTE"

sábado, setembro 18, 2010

Denúncia de venda de ossos humanos em Cemitério de Santos


Caros Comp@s
Saudações!!!

Já não basta o Estado exterminar os nossos filhos cotidianamente, e ainda temos que conviver com esta Situação Bizzara! Agora mais um grande pesadelo que nós temos que lidar...

As Mães de Maio terão que se revezar a partir de hoje para vigiar os túmulos de nossos filhos, para que eles não sejam violados. É importante ressaltar muito bem que, neste Cemitério que apareceram as denúncias de tráfico de corpos e de ossos, estão enterrados 15 dos nossos meninos vítimas dos Crimes de Maio de 2006.

Eu, Débora Maria, sempre tive muito cuidado com o túmulo de meu filho, pois além de sagrado para mim, o corpo dele foi enterrado com uma bala alojada na espinha cervical. Estamos lutando há anos pela exumação do corpo dele, para ser feita a retirada da bala e se produzir novos elementos para as investigações (que seguem arquivadas!) .

Informo que já estamos discutindo este assunto na Câmara Municipal de Santos também, afinal o monitoramento desta situação parece que não está funcionando. E também temos desconfiança de que estão querendo jogar nas costas de um pedreiro toda a responsabilidade sobre um esquema muito maior. Isso também não admitiremos!

Não bastasse termos que lidar com a absurda omissão do Estado nas investigações e punições dos Crimes cometidos por seus agentes; não bastasse termos nós mesmas, por conta própria, que buscar elementos e provas para a proteção da Memória, da Verdade e da Justiça; estamos agora também tendo que ficar completamente vigilantes para termos certeza que os corpos de nossos filhos e filhas não sejam violados (nem tenham seus direitos violados!) mesmo debaixo da terra. E debaixo dos olhos do chamado "Poder Público"...

E assim caminha o nosso país...

SEGUIMOS ATENTAS!
Débora Maria,
Mães de Maio



Quarta-feira, 15 de setembro de 2010 - 21h52

Crime macabro

Pedreiro acusado de vender ossos humanos de cemitério em Santos nega envolvimento em esquema

Sandro Thadeu


Créditos: Irandy Ribas

O pedreiro Sidnei de Carvalho, suposto mercador de ossos humanos, negou qualquer envolvimento nesse tipo de esquema. Ele prestou depoimento na manhã desta quarta-feira, no 5º DP de Santos.

Os ossos estariam sendo retirados do Cemitério da Areia Branca, em Santos, e seriam supostamente vendidos para rituais de magia negra e estudantes de medicina.

Sidnei estaria comercializando dentes por R$ 10,00 e crânio por um valor que variava de R$ 350,00 a R$ 600,00, segundo o estado de conservação. As negociações foram gravadas e exibidas em um programa jornalístico, onde um repórter de uma rádio santista se passava por um comprador que tinha interesse em adquirir um crânio.

De acordo com o delegado do 5º DP, Flávio Máximo, o suspeito afirmou, por diversas vezes, que está sendo vítima de uma armação.

Ainda segundo o delegado, a voz do pedreiro parecia estar um pouco diferente da voz gravada, porém pessoas ouvidas até o momento confirmaram que a voz gravada é dele.

Máximo diz que, durante o depoimento, Carvalho entrou em contradição em alguns momentos. Não há, entretanto, provas concretas para indiciá-lo.

Leia a matéria completa na edição desta quinta-feira, em A Tribuna.

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